Em comentário à News Farma, o oncologista destaca que se pretende “testar a implementação da prática de um score poligénico de risco para cancro da mama em mulheres com menos de 50 anos e mais de 75 anos”.
“Aquilo que pretendemos é dar um contributo prático e científico para um teste que já está validado na comunidade europeia, de forma a que, no futuro, as mulheres mais jovens possam começar o rastreio.”
Prevê-se receber cerca de 750 voluntárias, com idades entre os 35 e os 50 anos, utentes de serviços não oncológicos do centro hospitalar que podem também fazer uma mamografia e cujo resultado irá acompanhar o do teste poligénico, assim como uma carta de acompanhamento para entregar ao médico assistente para gestão de risco futuro da doença, caso seja necessário.
Após a realização do teste, classifica-se se a mulher que tem um risco igual ao da população em geral ou se tem um risco mais elevado, disse.
Neste sentido, o que se pretende com este trabalho é demonstrar que é exequível com um teste que já está aprovado noutros países identificar cedo estas mulheres que não estão incluídas mesmo nos novos critérios para começar a fazer o rastreio.
A acompanhar Portugal, juntam-se a Suécia, a Estónia e a Espanha para integrar este projeto europeu.